As vezes eu to jogando paciência - é, aquele joguinho do windows mesmo - e entre uma derrota e outra, entre uma música e outra, resolvo olhar pro nada e pensar.
Minha vida sempre foi uma paciência.
As vezes as cartas viram numa sequência e eu as resolvo com uma facilidade, que até me ilude, me faz pensar que estou no caminho correto, que devo seguir adiante.
Mas aí as coisas se complicam e não acho mais encaixe pras cartas que vão aparecendo. Me complico.
Dou voltas, desfaço o que dá, modifico o possível, mas não. Não.
"não ha mais movimentos possíveis, o que deseja fazer?" E seguem as opções.
A única diferença é que quando o negócio é pra valer, não tem aquela opção "novo jogo"
E aí você me ve perdida no meu caos. Tento embaralhar minhas cartas de novo e começar uma nova rodada. Mudo o baralho, mudo a mim mesma. Acredito nessa mudança mas vem de novo a sequência maldita que me faz perder. E vejo que mudar a mim mesma não é o caminho, não há caminho. Posso me modificar inteira, continuarei com as minhas partico-ridicularidades que me acompanham desde o começo de tudo, desde a escolha do baralho, do jogo.
Ânimo menina, ainda há dois terços de derrotas pra te ensinarem alguma coisa, cabe a você absorvê-las ou não.
Espero que elas realmente me ensinem a chegar a vitória.
Um comentário:
pode me chamar de boba, mas eu me emocionei com as suas palavras...
Sabe, acho que todo mundo, alguma hora, se vê nesta situação... mas sabe qual é parte boa? que tudo, tudo mesmo, passa! ;)
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