domingo, abril 24

explicando consigo mesma

Eu sei que as vezes é inútil, mas pelo menos tentei.
É meu passado, fez parte de mim e deixou marcas, me formou. Afinal, o que sou hoje senão o resultado de tudo o que vivi? Idiota de falar, mas tem gente que nem pensa nisso.
Sendo assim eu concluo que seja justificável procurar respostas, mesmo que não me queiram dar. Até porque eu mesma estou com muitas delas guardadas, esperando o destinatário se interessar.
Outra conclusão: ser paciente, isso pode ferir. Mas uma hora tem que ser dito.
Voltemos a questão inicial, na qual eu digo que pelo menos eu tentei, mas não consegui e então, suponhamos que entendam que se deve baixar a guarda... aí sim não seria inútil.
Mas então eu não sai do lugar... só minha consciência que ficou mais limpa.

terça-feira, abril 19

Roubei muita coisa de você, mas deixo minha gratidão pra ser jogada pela janela.

sexta-feira, abril 1

Nothing

Razão para escrever ainda tenho, nunca me faltou. A alma silenciosamente grita, ecoando dos meus dedos para seus olhos.Suas conclusões podem ser difusas, mas vai saber se essa não é a intenção da alma. Eu até compreendo os motivos dela, uma vez disseram – e muitos ecoaram - que se eu vivo organizando, posso desorganizar. Obrigada, Chico.

Nossas conclusões podem ser diferentes, são pontos de vista diferentes, experiências diferentes, caminhos divergentes. Diversas gentes.

Fácil, né? Só não tem qualidade.

A única questão é que não existe um eu nem um você, muito menos um nós.

Não existe nada.