Com as mãos dentro do bolso da jaqueta, encostada num carro, eu esperei.
Mas quando você apareceu, o frio se fez... pra mim, é claro. Pra você e pro seu novo cara, não deveria haver tempo ruim.
Eu, sinceramente, não vi o depois. Pra mim não havia amanhã.
Não, eu não vou junto.
Não, eu não cantarei com você. Tenho algumas feridas e nenhum tempo para outra canção.
Não há nenhum mar. Não há nenhuma beleza.
E se for assim, o que há, senão o nada?