sábado, outubro 30

A toa, como quem não quer nada

Sabe,
desisti.
eu queria esquecer meu lado melancólico e só viver em paz, ser feliz.
Esse negócio me acompanha, negada.
Como cheiros inesperados que vêm como socos na boca do estômago para acabar com o ar.
A nostalgia acompanha, não deixa de ferir.
O silêncio vem com ela.
A música me diz que a coisa tá ficando preta. E aí?
Ou fica de vez ou vai embora.
Talvez tudo isso seja um adeus e eu não sei interpretar.
E aí?
"O meu quintal parou de dar maracujá, uva e limão."

segunda-feira, outubro 25

A luta não foi válida (.) (?)

sábado, outubro 16

Perguntinha pra vocês

Um dia me disseram que a indiferença era o que mais doía em uma pessoa.
E eu toda cheia de orgulho não acreditei e ainda insisti que era o ódio.
Daí minha vida da um giro, tudo muda e eu começo a perceber que sim, é a indiferença, o silêncio. O segundo ainda é pior: você espera retorno, espera um ruído ecoando por aí, mas nada. Nada.
E é aí que eu lhes pergunto, meus camaradas, esse silêncio é absoluto ou relativo? Tô em dúvida.
cinza.
assim que estou agora, num preto e branco sem saída que faz a vista escurecer.
as mudanças que acontecem ao meu redor são complexas demais pro meu entender, daí eu fico perdida, olhando tudo passar, acontecer.
- mas mudou algo? até então era tudo igual.
- mudou, ta preto e branco.
a surpresa no meu rosto surpreendeu até o mais entendido do assunto. é, as coisas mudaram mesmo.
aquele cinza era demais pra minha cabeça.
aquele horizonte era demais pra mim.