sábado, outubro 30

A toa, como quem não quer nada

Sabe,
desisti.
eu queria esquecer meu lado melancólico e só viver em paz, ser feliz.
Esse negócio me acompanha, negada.
Como cheiros inesperados que vêm como socos na boca do estômago para acabar com o ar.
A nostalgia acompanha, não deixa de ferir.
O silêncio vem com ela.
A música me diz que a coisa tá ficando preta. E aí?
Ou fica de vez ou vai embora.
Talvez tudo isso seja um adeus e eu não sei interpretar.
E aí?
"O meu quintal parou de dar maracujá, uva e limão."

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