E - como diria meu caro Vinícius - de repente, não mais que de repente, vejo correndo um rapazote, devia ter uns 17 anos. Todo suado naquele clima gelado, veio até mim, parou à minha frente e colocou as mãos no joelho, como que recuperando o ar.
- Você ta bem? - perguntei.
- Calma, to recuperando o fôlego, já te dou o recado! - ele respondeu.
- Ahn?
Ele se ergueu e disse:
- Logo você, deixando o agora pra depois?
Nisso meu professor deu intervalo: toda a galera saindo da sala e o rapazote fugindo de mim.
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