"Não sai nada. Não que eu não sinta nada, talvez eu só esteja confusa a tal ponto de não conseguir me expressar.
Ou talvez só me fez ver que expressar-se é uma coisa difícil e eu achava que era fácil por simplesmente não sentir.
Não que eu nunca tenha sentido.
É. Mas me expressar usando frases feitas é uma coisa vaga. Eu devia falar por mim.
Não que eu nunca tenha tentado.
E por fim: talvez é uma palavra bonita. Pena que o significado dela seja vago. Prefiro o sim, o não. Uma certeza. Não gosto do talvez.
Não que eu nunca o tenha usado.
Afinal, saiu algo."
Dobrei a folha e virei para o lado. Adormeci.
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