segunda-feira, agosto 6

interrompência

Carência, doença, demência!
O que cura a solidão?
Carinho, abraço, amasso?

Me seguro e me mantenho,
Me perco e me estrago

Um trago, um gole, um cheiro
E fica tudo bem, até que me acordem num bueiro!

E nessa valsa degradante,
Procuro o meu eu de antes
Vai ver está perdido por aí
Onde carinhos e tragos,
goles e abraços,
cheiros e amassos não podem chegar.

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