Sempre achei que tive muitos em minha vida, mas descobri que possuo mais até-logos do que adeus. Vez ou outra eu experimento os sentidos por uma segunda vez, as vezes até uma terceira.
Dizer adeus é forte demais.
Forte porque implica o nunca e anula o de novo. Extingue qualquer segunda possibilidade.
Eu compreendi que houve uma longa espera, com esperanças de que tudo se ajeite, mas na minha euforia de descobrir o mundo, acabo me esquecendo de que viver não é um ato isolado e que sou responsável pelos sentimentos criados dentro dos outros.
Eu errei.
Eu erro.
Eu vou continuar errando.
Me intitulo como errante antes que me perguntem o nome.
E desses erros tiro meus calos, monto minha armadura.
Dizer adeus é forte demais.
Mas eu não sou fraca.
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