As vezes eu queria ser uma tartaruga.
Calminha no silêncio da água - e quão bom é esse silêncio -, nadando pra lá e pra cá.
A natureza cuida do resto.
Ela tem frutas no chão!
Mas é tanta calmaria que se torna até monótono.
E será que tanta calma sem nenhum tormento é benéfico?
Os tormentos te equilibram, te mostram as mil outras facetas de um problema.
Te ponderam...
A única contra-indicação é a sedução do tormento. Ele não pode te seduzir e te levar, te dominar.
Que nos balancemos no pêndulo entre o tédio e a frustração.
Afinal, viver só o é por completo se houver aprendizado.
De que adianta chegar ao fim da vida, aos 150 anos de calmaria, e não ter consigo os saberes do mundo? Ele tá aí pra ser conhecido.
E apreciado.
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