segunda-feira, junho 29

Parada Gay de Campinas.

Só para não ficar em branco, esse dia tem que ser lembrado sempre.

Foram 120 mil pessoas, 7 trios elétricos, muita música, drags maravilhosas e muitas críticas à homofobia.

Grupos de pixadores escreveram no asfalto, durante todo o trajeto, os dizeres "a homofobia mata".

Um homem vestido de Jesus falou sobre religião, preconceito e sobre uns panfletos que diziam que Deus não era para os gays. Ele estava com uma cruz e nela estava escrito "Que Deus abençoe a diversidade". Foi muito aplaudido pela multidão.

Talvez o que mais tenha surpreendido foi a presença de um pastor - sim, pasmem-se, um pastor! - discursando sobre a homofobia religiosa.

Depois de uma semana de chuva, o sol brilhou no centro de Campinas para as 7 cores do arco-íris passarem, tomando conta da cidade. Muitos casais héteros com os seus filhos pequenos prestigiaram a Parada, ensinando logo cedo aos pequenos que a homofobia não leva a nada.

As fantasias dos travestis e drag queens estavam simplesmente maravilhosas. E foram vários os temas: viúva negra, mulher maravilha, felinos, anos 50, boneca, princesas da Disney, village people, mulher gato, dentre outras mais estilizadas, mas tudo com o seu charme.

A Parada foi encerrada no Largo do Rosário, com shows de mpb e drag queens, que alegraram a noite campineira.
O sentimento que fica é a esperança de acabar com o preconceito e a discriminação imposta aos gays pelas religiões e pela política de homofóbicos.

Nenhum comentário: